Introdução:
A espécie é cosmopolita, atingindo
roedores, humanos e outros primatas, estimando-se que atinja 75 milhões de
pessoas que vivam em baixas condições santitárias e em aglomerados (favelas,
creche, etc.) no mundo todo.
- Hymenolepis nana:
espécies com rostelo – rostro armado de acúleos, oriundas de humanos e
roedores, possuem 4 ventosas.
- Hymenolepis diminuta:
esécies desprovidas de rostelo e sem acúleos, oriundas de roedores.
Esse helminto pode apresentar 2 tipos
de ciclo: um monoxênico, em que não prescinde de hospedeiro intermediário, e
outro, heterogênico, em que usa hospedeiros intermediárioas, representados por
insetos (pulgase coleópteros).
Monoxênico → ovos são
eliminados com as fezes, ocorre contaminação do ambiente e podem ser ingeridos
pelo homem. Ao passar pelo estômago, os embrióforos são semidigeridos pelo suco
gástrico, daí chegam ao intestino delgado onde ocorre a eclosão da oncosfera
que penetra nas vilosidades do jejuno ou íleo, dando, em 4 dias, uma larva
cisticercóide. Dez dias depois a larva está madura, sai d vilosidade,
desenvagina-se e fica-se à mucosa intestinal através do escólex. Em 20 dias
depois já são vermes adultos e 14 dias depois morrem e são eliminados.
Heteroxênico → ovos presentes
no meio externo são ingeridos pelas larvas de algum dos insetos já citados. Ao
chegarem no intestino desses hospedeiros intermediários, liberam a oncosfera,
que se transforma em larva cisticercóide, ao chegarem no intestino delgado
desenvaginam-se e fixam-se à mucosa.
Patogenia:
O aparecimento de pertubações está
associado à idade do paciente e ao número de vermes albergados. Os sintomas
atribuidos às crianças são: agitação, insônia, irritabilidade, diarréia, dor
abdominal, raramente ocorrem sintomas nervosos que são: ataque epiléticos,
cianose, perda da consciência e convulsões.
Diagnóstico:
Exame de fezes pelos métodos de rotina
e encontro do ovo característico.
Epidemiologia:
Os principais fatores que parecem
determinar a distribuição e a incidência de Hymenolepis nana em
nosso meio são:
- Resistência curta do ovo no meio
externo: até 10 dias;
- Promiscuidade e maus hábitos de
higiene;
- Presença de hospedeiros
intermediários próprios no ambiente;
- Transmissão também ser direta: criança → fezes → ovos → chão → criança.
Profilaxia:
- Higiene indiviadual;
- Uso de privadas os fossas sépticas;
- Uso de aspirador de pó;
- Combate aos insetos de cereais
(carunchos) e pulgas existentes em ambiente doméstico é medida muito útil;
- Fazer exame de fezes nos demais
membros da comunidade (família, creche, etc.) e tratá-los corretamente para
evitar a manutenção de fontes de infecção.
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