sábado, 13 de abril de 2013

Hymenolepis nana e diminuta


Hymenolepis nana e H. diminuta


Parasito adulto


Introdução:
A espécie é cosmopolita, atingindo roedores, humanos e outros primatas, estimando-se que atinja 75 milhões de pessoas que vivam em baixas condições santitárias e em aglomerados (favelas, creche, etc.) no mundo todo.
Hymenolepis nana: espécies com rostelo – rostro armado de acúleos, oriundas de humanos e roedores, possuem 4 ventosas.
Hymenolepis diminuta: esécies desprovidas de rostelo e sem acúleos, oriundas de roedores.

Ciclo biológico:



Esse helminto pode apresentar 2 tipos de ciclo: um monoxênico, em que não prescinde de hospedeiro intermediário, e outro, heterogênico, em que usa hospedeiros intermediárioas, representados por insetos (pulgase coleópteros).
Monoxênico → ovos são eliminados com as fezes, ocorre contaminação do ambiente e podem ser ingeridos pelo homem. Ao passar pelo estômago, os embrióforos são semidigeridos pelo suco gástrico, daí chegam ao intestino delgado onde ocorre a eclosão da oncosfera que penetra nas vilosidades do jejuno ou íleo, dando, em 4 dias, uma larva cisticercóide. Dez dias depois a larva está madura, sai d vilosidade, desenvagina-se e fica-se à mucosa intestinal através do escólex. Em 20 dias depois já são vermes adultos e 14 dias depois morrem e são eliminados.
Heteroxênico → ovos presentes no meio externo são ingeridos pelas larvas de algum dos insetos já citados. Ao chegarem no intestino desses hospedeiros intermediários, liberam a oncosfera, que se transforma em larva cisticercóide, ao chegarem no intestino delgado desenvaginam-se e fixam-se à mucosa.

Patogenia:
O aparecimento de pertubações está associado à idade do paciente e ao número de vermes albergados. Os sintomas atribuidos às crianças são: agitação, insônia, irritabilidade, diarréia, dor abdominal, raramente ocorrem sintomas nervosos que são: ataque epiléticos, cianose, perda da consciência e convulsões.

Diagnóstico:
Exame de fezes pelos métodos de rotina e encontro do ovo característico.

Epidemiologia:
Os principais fatores que parecem determinar a distribuição e a incidência de Hymenolepis nana em nosso meio são:
- Resistência curta do ovo no meio externo: até 10 dias;
- Promiscuidade e maus hábitos de higiene;
- Presença de hospedeiros intermediários próprios no ambiente;
- Transmissão também ser direta: criança → fezes → ovos → chão → criança.

Profilaxia:
- Higiene indiviadual;
- Uso de privadas os fossas sépticas;
- Uso de aspirador de pó;
- Combate aos insetos de cereais (carunchos) e pulgas existentes em ambiente doméstico é medida muito útil;
- Fazer exame de fezes nos demais membros da comunidade (família, creche, etc.) e tratá-los corretamente para evitar a manutenção de fontes de infecção.

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